Antes de descobrir o que são as doenças neurológicas funcionais, você deve conhecer ou revisitar alguns conceitos importantes. Essas explicações servirão para nortear o seu entendimento acerca do tema a ser tratado.
A neurologia é uma parte da medicina que cuida dos males que afetam o cérebro, os músculos, a medula e os nervos. No entanto, existem doenças que podem ser resolvidas com apenas uma ou duas consultas, além de um medicamento receitado pelo especialista.
Contudo, há casos em que a neurologia precisa lidar com desafios muito maiores. Quando a doença afeta o aspecto funcional, a situação fica bastante delicada, pois é difícil para pacientes e seus familiares aceitarem o diagnóstico, embora haja casos de melhorias constatadas.
As doenças neurológicas funcionais são aquelas que afetam as partes já mencionadas anteriormente e que influenciarão, direta ou indiretamente, a qualidade de vida do paciente. Veja abaixo quais são os mais comuns.
Doenças neurológicas funcionais
– Autismo
Abordado de forma abrangente no meio médico, pedagógico e de terapia ocupacional; o autismo é um transtorno que afeta determinadas funções de uma criança. Vale lembrar que é impossível englobar todos os casos em uma explicação, uma vez que cada pessoa apresenta uma característica específica. Entretanto, desde a mais tenra infância, a criança começa a manifestar sinais incomuns para alguém de sua idade. É importante salientar alguns aspectos que podem ficar comprometidos por conta do autismo:
- Comportamento dentro e fora de casa;
- Interação social;
- Linguagem;
- Hipersensibilidade;
– TDAH
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, ou simplesmente TDAH, é relativamente comum e abarca alguns distúrbios que afeta as crianças e seu desenvolvimento. Saiba quais são a seguir:
- Impulsividade: um dos pontos mais corriqueiros, a impulsividade é responsável pela pessoa agir de forma impulsiva em todas as situações e com quem faz parte de seu convívio ou não;
- Hiperatividade: a criança com TDAH não consegue ficar parada em um lugar e se dedicar a apenas uma função. Como ela não consegue lidar com sua própria agilidade no pensar e agir, uma das consequências pode ser o desenvolvimento de quadros de depressão. Tudo isso por não conseguir realizar tarefas que exijam tempo e paciência.
- Desatenção: quando uma criança apresenta esse transtorno, ela tende a ter um baixo rendimento acadêmico por não conseguir fixar seus pensamentos no que está sendo falado pela professora. A desatenção causa uma ‘fuga’ do presente momento para a imaginação do pequeno.
– Superdotação
O superdotado pode passar por dificuldades em sala de aula. Embora o senso comum acredite que ele sabe muito sobre tudo, é inegável afirmar que esses casos podem implicar em pouco rendimento na realização de determinadas matérias e conteúdos.
Diagnóstico
Vale lembrar que o diagnóstico de tais doenças neurológicas funcionais podem se dar pela observação dos pais quanto às atitudes das crianças. No entanto, a confirmação deve vir através da confirmação de um especialista como um neuropediatra, por exemplo.
Para tratar essas doenças, somente o profissional pode indicar qual a melhor maneira de propor uma intervenção que ofereça eficácia.